Em seu discurso de posse da CNC, por exemplo, Tadros reafirmou o compromisso de fortalecer a representatividade e a atuação da entidade, defendeu a democracia e o respeito às bases do nosso sistema capitalista e ressaltou a urgência da realização de reformas,
como uma simplificação tributária, alinhando o sistema brasileiro às práticas internacionais. Outra frente de sua administração é a defesa do sistema Sesc e Senac como um dos maiores agentes de desenvolvimento social do Brasil, ampliando principalmente o atendimento às populações mais carentes e
longínquas do território nacional.

A CNC atua em todo o país, tanto nas mais remotas localidades quanto nas grandes metrópoles. E as atividades do Sistema CNC – Sesc e Senac se constituem em um dos mais amplos e diversificados conjuntos de ações
em prol do desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. Beneficiam milhões de empresas, trazendo qualificação para o profissional competente e proativo formado pelo Senac e também beneficiam o cidadão, oferecendo programas socioeducativos e opções de saúde e de lazer promovidos pelo
Sesc. Conquistas de uma entidade comprometida com uma visão de futuro, de um compromisso com o Brasil que todos desejamos.

O Conselho Técnico da CNC instalou- se em 19 de março de 1953, sob a
presidência de Brasílio Machado Neto, com 16 membros de notório saber e alta expressão cultural ou especialização técnica – juristas, engenheiros, sociólogos, militares, diplomatas, professores universitários, entre outros –, com o objetivo de promover estudo e debate dos problemas nacionais, políticos, sociais, econômicos e culturais de relevante contribuição para o comércio e para o Brasil. A criação desse órgão originou-se na convicção de que, as adversidades do País são essencialmente de natureza cultural e que, para o estudo adequado, revela-se necessário contar com a contribuição de profissionais que tenham se destacado em suas atividades. As conferências são veiculadas na “Carta Mensal”, publicação editada pela CNC, que teve sua primeira impressão em abril de 1955, na gestão do Presidente João Vasconcelos. Desde então, ganhou prestígio e firmou-se como uma das publicações mais conceituadas do setor. Hoje, a tiragem mensal é de 2.000 exemplares, distribuídos entre destinatários do setor público e privado no País e no exterior. Atualmente, o Conselho é integrado por 64 membros indicados pelo Presidente da CNC e coordenado pelo ex-Ministro da Fazenda, Ernane Galvêas. Entre seus ilustres membros estão o ex-Ministro da Justiça, Senador e Relator da Constituição de 1988, J. Bernardo Cabral; o ex-Ministro da Justiça, Célio Borja; a ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministra Ellen Gracie; Desembargadores, Embaixadores; Juristas; Historiadores, Membros da ABL, notáveis Educa- dores; destacados Economistas da PUC e da FGV, entre outros notáveis de relevada importância para o Brasil.  No passado, pares igualmente importantes integraram o Conselho, como Eugênio Gudin, Francisco San Tiago Dantas, Hélio Beltrão, Mircea Buescu, Octávio Gouvêa de Bulhões, Roberto Campos, Clóvis Ramalhete, Embaixador Mario Gibson Barbosa e o Engenheiro Glycon de Paiva.

As atividades do turismo fazem parte do DNA da CNC. A entidade entende o enorme potencial desse segmento no país para a geração de empregos, movimentações comerciais e promoção do Brasil. Para tanto criou, em 10 de agosto de 1955, o Conselho de Turismo da Confederação, que participou ativamente da institucionalização do turismo no Brasil. Ou seja, atuou com o intuito de que o turismo fosse incluído entre as políticas públicas de estado e reconhecido como importante vetor econômico. A partir dos anos 2000, além do Conselho de Turismo a Confederação criou a Câmara Empresarial de Turismo (CET) e a Assessoria de Turismo, e Hospitalidade (Astur). Em 2014, foi realizada uma reformulação para integrar todas as áreas de turismo existentes na Confederação – a Astur, a CET e o Conselho de Turismo – e criado o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade, o Cetur. Atualmente, o Cetur reúne 26 associações empresariais da cadeia produtiva do turismo, além de representações do Turismo das 27 Federações Estaduais do Comércio (Fecomércios) e cerca de 100 conselheiros consultivos entre autoridades, acadêmicos e especialistas do setor. Com 65 anos de atuação, o Cetur organiza e dissemina informações e dados do Turismo, com produção técnica sobre temas que evidenciam a importância do setor no desenvolvimento econômico e social do País. Promove o relacionamento político e institucional e a união de entidades e associações que representam a cadeia produtiva do setor, reunindo pleitos, identificando e sugerindo o aperfeiçoamento de políticas públicas para o turismo nacional. É responsável ainda por realizar, apoiar e participar em eventos do trade, além de divulgar e promover o Sistema CNC-Sesc-Senac em eventos do setor.

Câmaras Brasileiras do Comércio – Assessoria das Câmaras Brasileiras do Comércio (ACBC )

As Câmaras do Comércio são órgãos consultivos da CNC compostos por lideranças empresarias e sindicais que têm como objetivo ouvir diversos segmentos especiais, realizar estudos e fornecer sugestões para buscar a concorrência legal, aumentar a produtividade e trazer ações inovadoras
para apoiar e defender as categorias econômicas do comércio de bens, serviços
e turismo. Essas ações são monitoradas pela Assessoria das Câmaras Brasileiras do Comércio – ACBC, que conta com o apoio das áreas técnicas da CNC, além da participação de parlamentares, magistrados, autoridades
e especialistas, para que possam atender a cada demanda apontada pelos diversos setores representados nas Câmaras. Só em 2019, foram realizadas 18 reuniões das Câmaras de Comércio, que contaram com a presença de 64 convidados externos do Poder Público, palestrantes e líderes. Durante
esse período, 151 temas de interesse foram tratados e analisados sob a perspectiva das necessidades dos empresários representados. Após cada reunião, os temas debatidos são encaminhados para as áreas técnicas da CNC, para emissão de pareceres, notas técnicas e demais ações a serem realizadas junto ao Poder Público e a órgãos de controle, com o objetivo de alterar
projetos, resoluções e demais normativas, em busca de melhores condições para os negócios no País, bem como para propor iniciativas judiciais na defesa dos interesses das empresas do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Relações Institucionais – Divisão de Relações Institucionais (DRI)

A Divisão de Relações Institucionais da CNC – DRI é a área responsável por coordenar, orientar, e desenvolver as ações da entidade nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, buscando assegurar a defesa de interesses do setor do comércio de bens, serviços e turismo na construção das leis e na elaboração de políticas públicas. Seu objetivo é aprimorar, defender e fortalecer o Sistema Comércio, buscando contribuir para melhores condições do ambiente de negócios. As ações são desenvolvidas de forma coordenada com o apoio de uma Rede Nacional de Assessores Legislativos do Sistema CNC-Sesc-Senac, a Renalegis, que atua em uma base unificada, nas esferas federal, estadual e municipal. O trabalho é baseado em documentos técnicos para subsidiar parlamentares, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com o posicionamento da CNC, adequando e sugerindo proposições que beneficiem as empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo, o Sesc e o Senac.
Anualmente, em média, a DRI acompanha 6500 proposições em tramitação. Dessas, aproximadamente, 1400 são classificadas como prioritárias,  merecendo atuação propositiva. As ações em defesa do Sistema Comércio nas matérias prioritárias são realizadas junto aos parlamentares e assessorias, encaminhando pareceres e notas técnicas para subsidiar o trabalho de
deputados e senadores. Objetivando a afirmação institucional junto aos públicos estratégicos, a DRI contribui com a organização e a promoção de eventos e na elaboração e na divulgação de estudos e publicações sobre temas relevantes ao setor terciário. A DRI presta ainda assessoramento técnico às federações filiadas, Sesc, Senac e Câmaras do Comércio em todos os aspectos do relacionamento com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Atuação Jurídica – Divisão Jurídica (DJ)

As empresas do comércio de bens, serviços e turismo podem contar com o trabalho da Divisão Jurídica (DJ), da CNC, na defesa de seus direitos e interesses. A DJ desenvolve um trabalho em âmbito nacional com o objetivo de apoiar o Sistema Comércio juridicamente na manutenção de um ambiente de negócios favorável aos empresários, tendo a Constituição e a legislação brasileira como base. Anualmente, a DJ ajuíza e acompanha diversas ações nos tribunais superiores, a fim de garantir a livre-iniciativa, bem como afastar intervenções na economia que possam prejudicar o setor terciário. Proposição de medidas aos Ministérios do governo federal são apresentadas em favor das empresas, como: contra a falsificação de produtos, redução de obrigações tributárias, mecanismos para aprimorar a segurança veicular, entre outras. A participação em audiências públicas no Congresso Nacional é outra ação importante da DJ, que tem por finalidade evitar a aprovação de medidas contrárias aos interesses do comércio de bens, serviços e turismo em geral. Pareceres sobre projetos de lei que possam impactar os empresários são elaborados e disponibilizados, a fim de impedir a criação de novas obrigações e custos para o setor produtivo. A DJ participa também de conselhos constituídos no âmbito do Poder Executivo e outros grupos de trabalho, na representação e nas reivindicações relativas às necessidades dos empresários. O suporte jurídico aos segmentos representados pela CNC também é realizado no âmbito das Câmaras do Comércio, fórum do qual a Divisão Jurídica participa para apoiar os empresários em temas específicos de cada setor. Federações, Sindicatos, Sesc e Senac também podem contar com a emissão de pareceres jurídicos técnicos para subsidiar suas ações em cada segmento de atuação.

Atuação Sindical – Divisão Sindical (DS)

A Divisão Sindical – DS atua administrativa e judicialmente, no âmbito da legislação trabalhista e das normativas para entidades sindicais, para a defesa dos interesses das categorias e entidades representadas pela CNC. Para garantir a representação dos empresários, a DS presta assessoria técnico-jurídica na Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio (CERSC) e na Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC), elaborando pareceres e trabalhos técnicos que auxiliam as comissões nas análises dos processos de enquadramento e negociação. Desde a sua criação, a CERSC já realizou 262 reuniões em que foram apreciados e julgados diversos casos de enquadramento sindical, conflitos de interesses entre duas ou mais entidades sindicais, alterações de denominação e representação e extensões de base territorial. Já no âmbito da CNCC, a DS promove o intercâmbio de informações e boas práticas para o aperfeiçoamento dos processos de negociação coletiva, além de disponibilizar o Sistema de Negociação Coletiva do Comércio (SNCC), software para gerenciar o banco de dados dos acordos e das convenções coletivas de trabalho. Outra importante atividade da área é a realização de todo o processo necessário à execução de eleições da Diretoria da CNC e do Conselho Fiscal, a cada encerramento de mandato e do processo de inserção dos trabalhadores nos Conselhos Nacionais, Regionais e Fiscas do Sesc e do Senac. A DS também coordena o Sistema de Excelência em Gestão Sindical – Segs, a principal ferramenta da CNC para o desenvolvimento da atuação e da gestão das entidades sindicais. O Segs tem seis eixos de atuação sindical, e por meio de um sistema informatizado, são realizadas consultorias presenciais, treinamentos e eventos com sindicatos e multiplicadores do Segs, que já promoveu mais de 5 mil horas de treinamentos para os sindicatos filiados. É responsável também pela organização e pela promoção de eventos relativos ao Sicomercio como convenções, assembleias, congressos, entre outros. Desde a criação do Sicomercio, já foram realizados mais de 14 eventos de abrangência nacional que reuniram grande parte das entidades integrantes do Sistema

Análises Econômicas e Pesquisas – Divisão Econômica (DE)

As informações e as atualizações sobre os principais indicadores econômicos e seus impactos nas empresas e as tendências e os cenários da economia no Brasil e no mundo, são monitoradas e divulgadas pela Divisão Econômica – DE, área responsável por todo esse trabalho na CNC, realizado com o objetivo principal de disponibilizar dados para os negócios representados e instituições parceiras. Pesquisas, análises quantitativas e análises econômicas conjunturais do comércio, serviços, turismo, contas nacionais, emprego, datas comemorativas e saldo de lojas trazem um diagnóstico e perspectivas de desenvolvimento para o setor. Outro trabalho importante realizado pela DE é o acompanhamento diário de indicadores conjunturais nacionais e internacionais para elaboração de análises e estudos de temas relacionados com crédito, emprego, nível de preços, indicadores de atividade econômica, comércio, faturamento e empregabilidade no turismo e nas micro e pequenas empresas, política fiscal e ambiente externo. Mensalmente, são realizadas pesquisas qualitativas para analisar a intenção de consumo das famílias, o endividamento do consumidor, a confiança do empresário e do setor do turismo, possibilitando um direcionamento dos negócios, de acordo com as análises econômicas e a tendência de mercado. A DE também elabora pareceres, artigos e trabalhos técnicos para subsidiar projetos, proposições e planejamento estratégico da Confederação, das Federações, dos Sindicatos, do Sesc e do Senac. Análises dos segmentos representados pela CNC também são realizadas no âmbito das Câmaras do Comércio, fórum do qual a Divisão Econômica participa para apoiar os empresários em temas específicos de cada setor. Anualmente, em média, a DE realiza mais de 70 pesquisas e estudos que são amplamente divulgados para manter empresários e população informados. Essas pesquisas levam informação e conhecimento a mais de 80 milhões de pessoas em todo o Brasil.

Representações – Assessoria de Gestão das Representações (AGR)

A representatividade é um dos principais atributos de uma entidade sindical na defesa dos seus representados. A Assessoria de Gestão das Representações da CNC, a AGR, monitora os espaços de representação e busca inserir-se nas discussões relevantes para o setor empresarial e o Sistema Comércio. Para esse trabalho, a CNC conta com uma rede de mais de 120 representantes institucionais capacitados, além de 48 conselheiros em órgãos como Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e Conselho de Recursos da Previdência Social Os representantes atuam na defesa dos interesses de seus representados perante os demais segmentos sociais ou do Poder Público, assumindo um papel propositivo diante da execução das políticas públicas, sempre norteados pelos interesses dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. A AGR realiza a gestão de aproximadamente 200 instâncias de representação permanentes, entre conselhos, grupos de trabalho, fóruns e comitês. Entre os anos de 2015 e 2019, foram executadas, aproximadamente, 290 ações de representação, com destaque para as atividades no Poder Executivo, além de diversas instâncias nacionais e internacionais. Uma equipe técnica qualificada monitora todas as representações, desenvolve estudos e trabalhos técnicos que orientam ações e posicionamentos da CNC em defesa dos empresários representados, além de elaborar e executar projetos com foco no fortalecimento da representatividade das entidades que compõem o Sistema Comércio.

Foram realizadas até setembro de 2020 imersões em todo o sistema CNC, trazendo como resultado o engajamento de 546 pessoas, entre elas líderes e colaboradores, e ações semelhantes em 252 sindicatos no sentido de sensibilizar mais pessoas. Já o pilar Multiplica é uma capacitação em Inovação Aberta ofertada para times da CNC, Federações e Sindicatos. Essa jornada de aprendizado aconteceu ao longo de sete semanas nos meses de setembro e outubro de 2020. Os “agentes de inovação aberta” tornaram- se os Embaixadores das articulações necessárias para a próxima etapa do projeto: o CNC Inova

No seu primeiro ano de mandato, Tadros concentrou grande parte dos esforços para reforçar o lado institucional da CNC. Mostrar a atuação e o papel importantíssimo desempenhado pelo Sesc e pelo Senac para o país e para a população brasileira, principalmente junto aos segmentos de renda mais baixa, que são o foco da atuação das duas entidades. Em outra frente se aproximou mais das federações e dos sindicatos, promovendo, por exemplo, convênios com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com o Banco da Amazônia (Basa) e com o Banco de Brasília (BRB), para facilitar o acesso ao crédito aos empresários e às entidades do Sistema Comércio. E não menos importante nesse primeiro ano de mandato foi a implementação de inovações nos processos administrativos para ampliar a eficiência e a agilidade para fortalecer ainda mais a Confederação. Paralelamente, Tadros exerceu sua grande habilidade conciliadora e articuladora, aproximando a entidade dos principais gestores de políticas públicas e parlamentares. O objetivo foi valorizar o Sistema do Comércio e contribuir para as principais decisões do país que afetam o setor. Um trabalho de promover as análises e os estudos realizados pelas Câmaras de Comércio para, entre outras coisas, fomentar os negócios entre o Brasil e os países do Mercosul e da União Europeia.

José Roberto Tadros também esteve nas cinco regiões, em dez estados, visitando as sedes das federações, participando de reuniões e inaugurando unidades de Sesc e de Senac. O resultado não poderia ser melhor. Das 14 propostas de trabalho para os quatro anos de seu mandato, ele efetivou a maioria já no primeiro ano. Em 2019, Tadros esteve na inauguração da Escola do Sesc no município de Parnaíba, no Piauí, com a presença, do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac do Piauí, Valdeci Cavalcanti. Em seu discurso, Bolsonaro parabenizou a iniciativa da Fecomércio. “Desta forma ajudaremos a mudar o futuro do Brasil. Porque só mudando a nova geração com boas escolas e com boas instruções é que podemos mudar o Brasil. Parabéns Sistema S”. O presidente Tadros parabenizou também o “belíssimo trabalho” do Sistema Fecomércio-PI. “Ela recuperou este imóvel, abandonado por cerca de 10 anos, e hoje está inaugurando-o com o objetivo e a finalidade que o Sistema segue no seu dia a dia, ofertar uma escola moderna para preparar e qualificar a juventude para o Brasil do futuro”. A Escola atenderá 400 alunos do ensino fundamental, com turnos pela manhã e à tarde, que, além de cursarem as disciplinas do currículo básico, terão disciplinas de línguas estrangeiras, música, esportes e ainda evolução, estratégia e lógicas militares.